Llansol diz que a vida é uma investigação espiritual. Sou incapaz de raciocinar além da terra ou tatear aquilo que não pertence aos corpos. A pele que me envolve solicita diferentes texturas e só encontra espelho nas asperezas do não-etéreo. O sangue me conduz ao toque daqueles que, porque vivem, pulsam. No corpo abrigo todas as dores e problemas. Liberta, faço do corpo o princípio de todas as soluções. A existência que me foi designada é uma sucessão de combates entre o ser e a aceitação da carne que, diariamente, caminha para o fim.