A nossa História é o nosso corpo. Tudo está inscrito nele: a exaltação e a detração. O nosso corpo histórico tem sido edenizado, exaltado, erotizado, adornado, mas também mortificado, torturado e mutilado. É um corpo fonte de prazer e hedonismo, mas também objeto de castigo e suplício - "o país moenda de corpos", como denunciou Darcy Ribeiro.
Excerto do ensaio Viva o Corpo brasileiro, escrito por Zuenir Ventura, publicado no livro Oito ou nove ensaios sobre o Grupo Corpo.